quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Falar de mim...



Eu, mesmo.



- Quanta coisa se passou, mais um ano, mais tempo, mas o tempo ...
- Certos tipos de bloqueio como escritor amador, bem amador, e então, ultimamente eu não sei mais descrever, prolongar, ou falar em textos longos o quanto cresci, o quanto eu joguei certas coisas fora, o quanto me jogaram fora, de peito aberto, é fortaleza, é isso que você pode se tornar se aprender com cada passo teu, quanto ao amor, vida no amor, falar o quanto eu aprendi, vou contar, do amor, de mim, veja só...
- Vamos, Bruno! Eu tenho que conseguir descrever isso, vou começar, me acompanhe, venha no meu compasso.
Quanta coisa eu deixei ir, por não segurar firme, por não aceitar mudanças, por ser impaciente, irrelevante, desacreditar na força do amor ? Eu mesmo desacreditei, amor é muralha, amor é irrelevante, amor é amar e ... Hoje eu tenho um, secretamente , as setes chaves, até hoje tenho, tenho sim, por me descrever assim, como anteriormente, eu mudei e tarde demais, perder doí muito, quantas coisas...
Aprendi a ser um príncipe, lembra dos contos ? E eu vivi meu sonho e o que ficou ? Um amor cor de ouro, douradinho, tão longe, tão perto.
Aprendi a rasgar meu coração para costurar outros, amar é isso, é completar, é ceder e ainda hoje, daria milhões para ver velhos sorrisos, voltar momentos, fazer de novo, é amor.
- Caso me perguntem se ainda estou bem, estou ótimo! Nunca é demais aprender, estar assim, leve.

É difícil falar de mim, é o velho e mesmo problema, eu sempre volto ao mesmo lugar, vazio, um dia acerto, um dia terá alguém, um dia, virá.


Ah, se meu amor estiver feliz, também estarei, adjacente.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Carta, pra mim mesmo.

Bruno,
Inconsequentemente estar sóbrio, confuso, determinante, embaralhando o baralho, eu quem deveria dar as cartas nos meus jogos de amor, veja só, desistir do jogo sem tentar está fora de cogitação, ilusão.
Aprendi com a confusão, escrever, ler, boa índole, amor, dor, desespero, dar adeus as coisas que costumavam ser normais, tantas voltas pra falar de amor, é só o que eu sei.
Se sentir como uma ave mansa, alto, pés nos chãos, como ?
É só deixar fluir, deixar acontecer, lembra de deixar as pessoas entrarem ? Batendo ou não, ainda está por vir, estou a esperar, esperar...



"Morrer de amor não mata ninguém."

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Do que as mulheres gostam ?

Não se torne um monstro, crê que o desprezo é a chave para ter seu valor, mulheres não se tem nas mãos, se tem no peito, no toque, no olhar, no pra sempre.
Viagens, colo, carinho, amor, um "dengo" também faz bem, olhos nos olhos, de verdade, mulheres, princesas, elas gostam é de contos, porque não cria-los, é tão difícil se tornar um príncipe dos sonhos dela ? E se ela for embora ? E se o bandido dos contos a levar embora e junto o teu coração ? O que será ?
Eu prefiro ser doce, realizar sonhos, prefiro tentar ser poeta, me declarar, escrever, quem é quem não gosta de se sentir querido, desejado e sonhado ?
Almas gêmeas existem, mulheres se encaixem em nós homens, é só querer, é acreditar, é ser realmente homem a ponto de ser sensível, sua dignidade não desce pelo ralo a partir daí.
Dar as mãos, sonhar, chorar, fazer declarações, gritar alto um eu te amo, já tentou ? Ela pode estar te ouvindo, ou alguém esperando para lhe escutar.
Alçar voo, planar, amor.



Bruno Sudré.